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Campus Rio Branco
Coletivo de Mulheres e Neabi finalizam seminário do “Mês da Mulher”
Imagem: Debate sobre a violência contra a mulher e o papel da escola/reprodução facebook
O Coletivo Mulheres que Lutam, composto por mulheres da comunidade escolar do Instituto Federal do Acre (Ifac), junto com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) realizou entre os dias 11 e 18 de março o seminário sobre o “Mês da Mulher”. Com apoio da Seção Sinasefe Rio Branco, o evento promoveu debates sobre diversos temas com mulheres que desenvolvem trabalhos na pesquisa, educação, direitos humanos e projetos sociais.
Os debates foram realizados de forma virtual por meio de transmissões ao vivo na página do facebook do Sinasefe Rio Branco. Com mediação da coordenadora do Coletivo e do Sinasefe, professora Alcilene Alves, o público pôde interagir com perguntas e comentários. Alunos dos cursos técnicos e superiores do campus Rio Branco também acompanharam os debates.
Assista às lives em facebook.com/sinasefeac
Segundo Alcilene Alves, “As discussões que envolvem gênero são mais complexas, pois passam pela construção de equidade, respeito e diversidade. Nesse sentido, as mulheres pretas, pardas e indígenas, além das lgbtqia+ são as que vivenciam as experiências mais constrangedoras, de vulnerabilidade e humilhação. Assim, foi fundamental discutir essa temática com o Neabi do campus Rio Branco e com os parceiros que já atuam no debate de racismo e violência.”
Temas diversos
Imagem: Debate sobre "Protagonismo das mulheres nos projetos sociais"/reprodução facebook
A primeira mesa redonda ocorreu no dia 11 de março com o tema “Mulheres na educação: da representatividade à relevância social”, contando com a participação da integrante do Neabi, professora Mara Ryquelma, da estudante Líbia Almeida e da pedagoga Francisca Machado. A atividade foi realizada pelo Google Meet.
No dia 12, o tema discutido foi o “Protagonismo das mulheres nos projetos sociais”. A mesa redonda contou com a presença da empreendedora social da Creche Coração de Jesus, Maria Júlia de Oliveira; da coordenadora do projeto SOS Crianças no Acre, Yara Riqueti (Ifac); e da coordenadora do projeto Mais Amor e Empatia, Antônia Marques.
Temas atuais como o Big Brother Brasil também foram colocados em pauta. No debate do dia 15 de março, a coordenadora da Rede MulherAções, da Universidade Federal do Acre (Ufac), Cláudia Marques falou sobre a relação de “Gênero, racismo e Big Brother”.
Imagem: Debate sobre "Gênero, racismo e BBB"/reprodução facebook
Outro assunto muito atual que teve espaço no seminário do “Mês da Mulher” foi a violência doméstica. A mesa redonda sobre “Rede de enfrentamento à violência contra a mulher e o papel da escola”, ocorreu no dia 16, com a participação da ouvidora da Defensoria Pública do Acre, Solene Costa; da ativista dos direitos humanos, Marisa Fontana, e das servidoras do Núcleo de apoio ao Estudante do Ifac campus Rio Branco, Sandra Amorim e Kênnia Leitão.
“Trabalho e emancipação da mulher” foi o tema tratado durante a mesa redonda do dia 17, com participação da integrante do Coletivo de Mulheres Rosa Luxemburgo, Patrícia Paiva.
O seminário finalizou os trabalhos com o debate do dia 18 de março sobre “Violência invisível”, que contou com a participação das professoras do Ifac, Cláudia Ferreira (direito) e Maria das Graças Pereira (psicologia). O debate foi realizado pelo Google Meet.
Nas lives, o público que acompanhou os debates fez perguntas aos participantes das mesas e comentários sobre os temas abordados. Um aluno comentou: “Hoje em dia a mulher tem mais liberdade do que antigamente, mas há muito preconceito ainda”. Outro estudante lamentou: “Infelizmente política pública não existe em nosso estado, principalmente pras mulheres.”