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Ifac inicia oficina do Clube do Fuxico em abrigo para meninas
Na sexta-feira, 9 de setembro, teve início mais uma turma do projeto de extensão Clube do Fuxico, do Instituto Federal do Acre. Desta vez, a oficina é oferecida na Casa de Acolhimento para meninas - Lar Ester, em Rio Branco.
O projeto do Ifac é uma iniciativa da servidora Mariete Buriti de Souza, coordenadora de Arte Cultura e Cidadania, vinculada à Pró-Reitoria de Extensão em parceria com o Tribunal de Justiça do Acre por intermédio da Coordenação da Infância e Juventude (CIJ).
Na aula inaugural da oficina, estiveram presentes na casa de acolhimento o pró-reitor de Extensão do Ifac, Fábio Storch, a diretora de Extensão e Articulação com a Sociedade, Luana Melo, a desembargadora Regina Ferrari Longuini do TJ-AC e psicóloga da Casa de Acolhimento, Pamela Camargo.
A desembargadora salientou para a necessidade de oportunidades de desenvolvimento para as jovens da casa de acolhimento. Ela agradeceu ao Ifac pela parceria com o TJ-AC e desejou que novas oficinas sejam realizadas a partir da cooperação das instituições.
O pró-reitor de Extensão do Ifac falou da importância do trabalho realizado pelas duas instituições e do impacto positivo que a parceria torna possível. “Me sinto lisonjeado de fazer parte dessa ação e da construção de uma sociedade mais justa e humana.” O gestor também destacou que, por meio do projeto as jovens possam se interessar por de conhecer mais sobre o Ifac e todas as oportunidades que oferece.
De acordo com a psicóloga Pamela Camargo, a oficina tem um papel importante no fortalecimento emocional das meninas. “Elas melhoram a autoestima quando veem que são capazes de criar algo. Por isso, o curso soma emocionalmente, mas também é uma habilidade que elas aprendem e pode gerar renda”, comentou.
Ela também falou sobre a necessidade de parcerias para a realização de projetos no abrigo, tendo em vista a rotatividade das jovens que passam por lá.
Logo após a abertura, as meninas puderam ter o primeiro contato com o material para fazer o fuxico. Elas aprenderam a técnica para fazer o fuxico tradicional com um pedaço de tecido alinhavado nas extremidades com pontos delicados que são franzidos no final.
A oficina tem carga horária de 20 horas, totalizando 10 encontros divididos em aulas duas vezes na semana.
O projeto do Clube do Fuxico teve início no período de isolamento social em decorrência da pandemia de covid-19. A primeira turma teve aulas pela internet e contou com participação de pessoas de vários estados do país.
Já no ano de 2021, o Ifac firmou acordo de cooperação com o TJ-AC e ofereceu uma turma presencial do Clube do Fuxico para jovens do abrigo Maria Tapajós. Ao todo, o projeto já atendeu 97 pessoas.