Projeto Pilares da Criação divulga informações sobre astronomia

Você já ouviu falar sobre os Pilares da Criação? Aproveita para continuar a leitura do texto e conhecer mais sobre o assunto.

Os pilares da criação são aglomerados de poeira e gás com tamanho interestrelar e estão situados a mais de 6.500 anos luz da Terra. O composto também é essencial para o nascimento de novas estrelas. O fenômeno foi visto pela primeira vez em 1995, por meio do telescópio espacial Hubble.

No Instituto Federal do Acre (Ifac), os Pilares da Criação vão além do aprendizado sobre os aglomerados no espaço. Como forma de ampliar os conhecimentos astronômicos, o docente Geedel Santos e os estudantes do 8º período do curso de Licenciatura em Física, do campus Cruzeiro do Sul, criaram o projeto “Pilares da Criação”, como forma de levar mais informações para a comunidade.

Por meio do telescópio Newtoniano SkyLine (750/150mm), disponível no laboratório de física da unidade, a equipe tem realizado observações do céu noturno e diversas imagens já foram capturadas. Como forma de proporcionar novas experiências para a comunidade, o equipamento também fez parte do stand do Ifac na ExpoAcre Juruá 2022.

Conforme explica o coordenador do projeto, o “Pilares da Criação” busca, não somente a observação de astros ou absorção de conhecimento a um grupo fechado, mas também a divulgação do material para a comunidade. Por esse motivo, o grupo tem disponibilizado algumas das imagens capturadas na rede social Instagram, por meio do perfil @pilaresdacriacao22.

“É necessário criar um ambiente interativo que possibilite que o público entenda de forma simples. Por isso o projeto Pilares da Criação foi criado com o objetivo de ultrapassar os limites da instituição e inserir a ciência no cotidiano dos acreanos, em especial a astronomia. Aproximar a comunidade externa de tecnologias é necessário para expandir os horizontes de pensamentos da sociedade em relação às ciências da natureza. A compreensão da comunidade gera um montante que, a longo e curto prazo, movimenta ainda mais o mercado cientifico voltado para a área da astronomia”, lembrou o docente.

Vanessa Assen Nobre, que é estudante e integrante do projeto, destaca a importância do conhecimento que tem sido aprendido e difundido pelas redes sociais. “Sou componente desse projeto e me sinto extremamente feliz em participar das ações e perceber que a população cruzeirense está tendo um contato cada vez maior com a astronomia básica. Colaborar com isso é um privilégio. Para muitos, ver o céu por um telescópio era coisa de televisão, hoje se tornou realidade e queremos oportunizar ainda mais esses momentos de conhecimento. O Ifac vem sendo essencial para esse desenvolvimento. Sou muito grata por estar me formando nessa instituição”.

Christopher Neto também é aluno do curso de Licenciatura em Física e participa do projeto “Pilares da Criação”. Para ele, as atividades são uma forma de fomentar o ensino de astronomia. “A evolução da astronomia nos meios de divulgação traz consigo uma lacuna muito antiga, entre o que seria a compreensão do que é divulgado e o que é acessível ao público em geral. A linguagem utilizada para divulgar desse material não condiz, muitas vezes, com o nível necessário de estudo para que se possa gerar um interesse continuo nas pessoas. Por isso, detalhar e adaptar a linguagem científica é importante para que o conhecimento chegue em todos os lugares”.

Para conferir e acompanhar as publicações do projeto “Pilares da Criação”, acesse o link: https://www.instagram.com/p/Cfo59XxJKfJ/.  

(Texto e imagens: Projeto Pilares da Criação/Campus Cruzeiro do Sul)