Ifac realiza fase estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica

O evento ocorreu na sexta-feira (25.08), no Via Verde Shopping, e integrou a semana de tecnologia do Ifac, paralelo a TechWeek 2023. Durante a premiação das equipes, a reitora Rosana Cavalcante, a Pró-reitora substituta, Luana Melo, os diretores-gerais dos campi Rio Branco, Paulo Roberto de Souza, e Tarauacá, Denis Tomio, estiveram presentes, além dos coordenadores da TechWeek e docentes.

A Olimpíada Brasileira de Robótica é uma olimpíada científica com o intuito de estimular os estudantes a terem contato com robótica e as suas tecnologias. O evento é organizado e sediado, anualmente, pelo Instituto Federal do Acre (Ifac) tendo como coordenador o docente do campus Rio Branco, William Maia. “Este anos contamos com a participação de equipes dos campi do Ifac e também de diversas escolas, tanto da capital quanto do interior do Estado”.

Premiação - No Nível 1, para estudantes do 1º ao 8º ano do Ensino Fundamental, a vencedora foi a equipe Cessna do Colégio Tiradentes, ficando as equipes SJB Beta (2º lugar) e SJB Alfa (3º lugar), ambas da Associação Família Azul, de Bujari. Nos demais quesitos, foram premiadas as seguintes equipes: Wayne (Programação), Keledones (Melhor Escola Pública), Ultron (Dedicação), Ícaros (Robustez), Robot Majesty (Design), Chappie (Inovação) e Makers da Robótica (Maker).

Equipe Cessna (1º lugar N1)

Equipe SJB Beta (2º lugar N1)

Equipe SJB Alfa (3º lugar N1)

Na fase estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (ORB), a grande vencedora do Nível 2, para estudantes do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e todos os anos do Ensino Médio ou Técnico, foi a equipe CodeWarriors, formada por alunos do campus Rio Branco (1º lugar), seguida das equipes Dark Knights, também do campus Rio Branco (2º lugar) e Bell Labs, com alunos do campus Tarauacá (3º lugar).

Equipe CodeWarriors (1º lugar N2)

Equipe Dark Knights (2º lugar N2)

Equipe Bell Labs (3º lugar N2)

Desafio - Segundo o coordenador da OBR participaram da fase estadual equipes dos campi Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Sena Madureira, Rio Branco, além de escolas particulares e públicas de Bujari e Rio Branco. Ele destaca que na ORB os estudantes têm contato com robótica e isso contribui para o desenvolvimento regional por meio da tecnologia. “A OBR é um evento que, sem dúvida, já faz parte do calendário das escolas no Estado. A olimpíada consiste em um desafio que as equipes têm durante a competição, cujo objetivo é que cada equipe desenvolva um robô, desde a montagem até a programação para que ele execute uma tarefa específica”.

Na tarefa, explica William, é simulado um ambiente de desastre onde o ser humano não pode ir. “E os alunos têm que construir um robô e programá-lo. Não deve haver interferência das equipes. Neste ambiente o robô tem que enfrentar os obstáculos, chegar em uma área e resgatar vítimas, representadas por bolinhas. O robô deve resgatar essas vítimas e colocar em uma área segura. Esse é o desafio”.

A OBR trabalha com aprendizagem baseada em desafios, segundo William Maia. “Na olimpíada trabalhamos com a metodologia ativa de aprendizagem, através do contato com a robótica, impressão 3D, programação. Muitas equipes tiveram a oportunidade de usar ali uma impressora 3D, de conhecer segmento do processo sobre impressão e sobre programação voltada a robótica, sobre a construção de um robô, que envolve aspectos de física, centros de massa, força, aceleração, torque. Tudo isso inserido dentro desse desafio”.