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Campus Rio Branco

Equipes do Ifac são premiadas na Olimpíada de História Aberta para Todos

publicado: 03/01/2023 19h00, última modificação: 03/01/2023 19h00
18 estudantes do Campus Rio Branco serão contemplados com bolsa de iniciação científica júnior pelo período de um ano
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O Ifac Campus Rio Branco teve sete equipes medalhistas na 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil Aberta para Todos (ONHB-A), que ocorreu entre os meses de outubro e novembro de 2022. Uma equipe ganhou medalha de ouro, uma de prata, duas de bronze e três receberam medalha de honra ao mérito. Os alunos que integram as equipes são dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio em Edificações, Redes de Computadores e Informática para Internet.

A premiação também inclui uma bolsa de iniciação científica júnior com a qual 18 alunos foram contemplados. As bolsas, oferecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), são de R$100,00 mensais e têm duração de até um ano.

Os estudantes do Ifac se prepararam para a olimpíada, ao longo do ano letivo, por meio do projeto de ensino realizado pelos professores de história do Campus Rio Branco, Alcilene Alves, Flávia Silva, João Cabral e Uthant de Paiva. No projeto, os alunos formam equipes e participam de reuniões presenciais e on-line onde recebem orientação dos professores.

Assim como a ONHB, essa versão da olimpíada é realizada em diversas etapas/ fases nas quais as equipes devem responder questões e tarefas sobre história do Brasil.

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Para a professora Alcilene Alves, “A Olimpíada Nacional de História do Brasil tem se constituído em uma proposta que favorece o desenvolvimento interdisciplinar do estudo da história de uma forma fantástica, por permitir que tanto alunos como professores desenvolvam o conteúdo de forma igualitária. Todos são envolvidos na pesquisa e, ao mesmo tempo, aprendem conjuntamente, além de fornecer novas metodologias de abordagem histórica a partir da análise de novos documentos, bem como, permite questionar versões propostas pela história oficial. Neste momento trazendo um atrativo maior que é a bolsa de 12 meses que os alunos receberão e das medalhas pelo desempenho.”

A estudante do 2° ano de Edificações, Vitória Barros, conquistou medalha de ouro com sua equipe. “No passado, sempre me questionava do porquê de estudar história, qual era a importância, e finalmente pude perceber nesse ano de eleições a importância desse estudo. Participar da ONHB foi, sem dúvidas, uma das melhores experiências que tive em 2022. Foram tempos corridos e de muito esforço, mas que no final valeram a pena. Quase não acreditei quando entrei no site e vi que minha equipe havia recebido a medalha de ouro”, contou.

“Participar da ONHB não foi apenas desafiador, mas também me realizou. Sempre quis participar de alguma olimpíada, mas na minha escola anterior não tínhamos tanto acesso quanto tive ao entrar no Ifac. Quando descobri sobre a olimpíada de história, fiquei muito feliz, história sempre foi minha matéria favorita”, compartilhou o aluno João Lucas Dourado, do 2° ano de Redes, integrante da equipe que ganhou medalha de prata na ONHB-A.

Amanda de Souza, medalhista de prata, discente do 2° ano de Redes destacou o aprendizado obtido com a dinâmica da equipe e o debate de ideias. Ela relatou que “Em toda a minha trajetória acadêmica, sempre gostei muito de história, pois através dessa matéria aprendemos a ter um pensamento crítico acerca da sociedade e como a mesma passou por mudanças. Entretanto, eu nunca vivenciei a experiência de participar de uma olimpíada de história e quando eu descobri que poderia participar fiquei muito empolgada. Afinal aprendi muito, pois exercitamos o debate de ideias bem como o trabalho em grupo.”

Sobre a olimpíada - O objetivo da ONHB-A é ampliar o alcance do projeto para pessoas com interesse em História do Brasil por meio de conteúdos oferecidos na versão original da Olimpíada.

A 2ª ONHB-A contou com mais de 4 mil equipes inscritas, nas diversas modalidades. No Acre, 16 equipes estavam inscritas na competição.

A ONHB-A é realizada pela Unicamp, com apoio do CNPq, da Associação Nacional de História (Anpuh), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) e Programa de Pós-Graduação em História da Unicamp.

Com fotos e informações do Campus Rio Branco