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Ifac realiza evento nos campi e reitoria sobre assédio moral e sexual

publicado: 17/10/2023 08h02, última modificação: 19/10/2023 12h35
Rodas de conversas aconteceram em todas as unidades da instituição, durante o período de 02 a 11 de outubro
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Com foco em ampliar os conhecimentos sobre situações que caracterizam assédio moral ou sexual no ambiente de trabalho e escolar, como também destacar as providências que podem ser tomadas para garantir a proteção da vítima e a responsabilização do assediador, o Instituto Federal do Acre (Ifac) realizou, entre os dias 02 e 11 de outubro, uma sequência de rodas de conversa com servidores, terceirizados e estudantes dos campi Baixada do Sol, Rio Branco, Sena Madureira, Tarauacá, Xapuri, Cruzeiro do Sul e Reitoria.

O evento, que foi organizado pelo Gabinete Institucional, Diretoria Executiva, em conjunto com a Diretoria Sistêmica de Gestão de Pessoas, por meio da Coordenação de Capacitação e Qualificação (Cocap), contou com a participação da Diretora de Responsabilização de Entes Privados na Controladoria Geral do Tocantins, Tatiane Dias Medeiros.

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“Entendo como riquíssima essa oportunidade de conversar com os servidores, alunos, profissionais terceirizados do Ifac. O Instituto demonstrou ter o interesse em estabelecer uma política de prevenção e enfrentamento ao assédio, o que é sensacional. Parabenizo a instituição por isso. Ações que são pontuais, em formato de palestra e rodas de conversa, por exemplo, são excelentes. Mas se eu tenho isso de forma isolada, se não construo uma política, se não tenho um protocolo de atendimento e acolhimento, se não informo meus servidores, alunos e demais profissionais, muita coisa tende a se perder”, destacou Tatiane Medeiros.

As rodas de conversa que aconteceram nas unidades do Ifac tiveram como ponto de partida a capacitação realizada pelos membros das Comissões Permanente de Processos Disciplinares (COPPD), de Ética, Ouvidoria e Procuradoria Federal. A ação, que aconteceu em maio deste ano, também contou com a participação dos integrantes do Colégio de Dirigentes e grupo de trabalho responsável pela elaboração da política de prevenção e enfrentamento ao assédio e à violência no Instituto Federal do Acre.

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Na época, a diretora executiva do Ifac, Samille da Costa Leite, reforçou a importância da capacitação para os gestores e destacou a necessidade dos demais servidores, estudantes e profissionais que atuam no Ifac também integrarem as discussões, fazendo com a instituição atue enquanto agente de transformação social, para combater as práticas de assédio moral e sexual preventivamente.

Devido a diversidade de público nas rodas de conversa, as discussões realizadas pela diretora da Corregedoria Geral do Tocantins contaram com temáticas distintas. Para os servidores e profissionais terceirizados, as atividades tiveram como foco a conceituação de assédio moral e sexual, as formas como ambos acontecem e suas causas, os impactos do assédio, a responsabilização do assediador junto à esfera administrativa, civil e penal, além de informações sobre a comprovação das práticas de assédio e como denunciar.

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Para os estudantes, as temáticas também abarcaram as definições sobre assédio moral e sexual, suas formas de ocorrência e causas, os impactos e condutas referentes ao assédio, situações envolvendo assédio e redes sociais, as formas de responsabilização e como realizar denúncias, além de ressaltar as garantias dos menores que são vítimas de assédio, como também informações sobre o Código de Ética e Disciplina do Corpo Discente do Ifac.

“Acredito que a nossa missão com as atividades foi a de deixar uma sementinha plantada, no que se refere ao conhecimento, pois assim temos cada vez mais possibilidades de que um colega de trabalho apoie o outro. Às vezes, a pessoa que passa pela situação (de assédio) fica tão fragilizada emocionalmente e não encontra forças para conseguir denunciar ou enfrentar propriamente a situação na instituição. Mas se tenho alguém no ambiente de trabalho que está instruído, que não tem esse peso emocional, que não carrega essa dor, ele poderá contribuir e orientar o colega: “faça isso”, “esse é o melhor caminho”, “aprendi que se você seguir esse passo a passo será possível que aquela denúncia seja levada adiante e um processo seja instaurado”, afirmou Tatiane Medeiros.