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Ifac realiza evento nos campi e reitoria sobre assédio moral e sexual
Com foco em ampliar os conhecimentos sobre situações que caracterizam assédio moral ou sexual no ambiente de trabalho e escolar, como também destacar as providências que podem ser tomadas para garantir a proteção da vítima e a responsabilização do assediador, o Instituto Federal do Acre (Ifac) realizou, entre os dias 02 e 11 de outubro, uma sequência de rodas de conversa com servidores, terceirizados e estudantes dos campi Baixada do Sol, Rio Branco, Sena Madureira, Tarauacá, Xapuri, Cruzeiro do Sul e Reitoria.
O evento, que foi organizado pelo Gabinete Institucional, Diretoria Executiva, em conjunto com a Diretoria Sistêmica de Gestão de Pessoas, por meio da Coordenação de Capacitação e Qualificação (Cocap), contou com a participação da Diretora de Responsabilização de Entes Privados na Controladoria Geral do Tocantins, Tatiane Dias Medeiros.
“Entendo como riquíssima essa oportunidade de conversar com os servidores, alunos, profissionais terceirizados do Ifac. O Instituto demonstrou ter o interesse em estabelecer uma política de prevenção e enfrentamento ao assédio, o que é sensacional. Parabenizo a instituição por isso. Ações que são pontuais, em formato de palestra e rodas de conversa, por exemplo, são excelentes. Mas se eu tenho isso de forma isolada, se não construo uma política, se não tenho um protocolo de atendimento e acolhimento, se não informo meus servidores, alunos e demais profissionais, muita coisa tende a se perder”, destacou Tatiane Medeiros.
As rodas de conversa que aconteceram nas unidades do Ifac tiveram como ponto de partida a capacitação realizada pelos membros das Comissões Permanente de Processos Disciplinares (COPPD), de Ética, Ouvidoria e Procuradoria Federal. A ação, que aconteceu em maio deste ano, também contou com a participação dos integrantes do Colégio de Dirigentes e grupo de trabalho responsável pela elaboração da política de prevenção e enfrentamento ao assédio e à violência no Instituto Federal do Acre.
Na época, a diretora executiva do Ifac, Samille da Costa Leite, reforçou a importância da capacitação para os gestores e destacou a necessidade dos demais servidores, estudantes e profissionais que atuam no Ifac também integrarem as discussões, fazendo com a instituição atue enquanto agente de transformação social, para combater as práticas de assédio moral e sexual preventivamente.
Devido a diversidade de público nas rodas de conversa, as discussões realizadas pela diretora da Corregedoria Geral do Tocantins contaram com temáticas distintas. Para os servidores e profissionais terceirizados, as atividades tiveram como foco a conceituação de assédio moral e sexual, as formas como ambos acontecem e suas causas, os impactos do assédio, a responsabilização do assediador junto à esfera administrativa, civil e penal, além de informações sobre a comprovação das práticas de assédio e como denunciar.
Para os estudantes, as temáticas também abarcaram as definições sobre assédio moral e sexual, suas formas de ocorrência e causas, os impactos e condutas referentes ao assédio, situações envolvendo assédio e redes sociais, as formas de responsabilização e como realizar denúncias, além de ressaltar as garantias dos menores que são vítimas de assédio, como também informações sobre o Código de Ética e Disciplina do Corpo Discente do Ifac.
“Acredito que a nossa missão com as atividades foi a de deixar uma sementinha plantada, no que se refere ao conhecimento, pois assim temos cada vez mais possibilidades de que um colega de trabalho apoie o outro. Às vezes, a pessoa que passa pela situação (de assédio) fica tão fragilizada emocionalmente e não encontra forças para conseguir denunciar ou enfrentar propriamente a situação na instituição. Mas se tenho alguém no ambiente de trabalho que está instruído, que não tem esse peso emocional, que não carrega essa dor, ele poderá contribuir e orientar o colega: “faça isso”, “esse é o melhor caminho”, “aprendi que se você seguir esse passo a passo será possível que aquela denúncia seja levada adiante e um processo seja instaurado”, afirmou Tatiane Medeiros.