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Campus Rio Branco

Ifac recebe pesquisador especialista em parasitologia de morcegos

publicado: 19/11/2024 16h56, última modificação: 19/11/2024 16h56
Gustavo Lima Urbieta, que é pós-doutorando em Biodiversidade Tropical, tem auxiliado estudantes do campus Rio Branco em atividades de taxonomia
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Estudantes e professores do Instituto Federal do Acre (Ifac) têm ampliado os estudos e pesquisas de iniciação científica em ações conjuntas com pesquisadores de outros estados brasileiros.

Exemplo disso, foi a visita realizada pelo pós-doutorando em Biodiversidade Tropical, Gustavo Lima Urbieta, que esteve em Rio Branco para auxiliar no treinamento de alunas do curso superior de Ciências Biológicas, que estão realizando a identificação taxonômica de moscas parasitas de morcegos.

A pesquisa, que conta com a participação das estudantes Thais Paiva da Silva e Wanessa Aparecida de Aquino Silva, faz parte de mais de dois anos de projetos de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso na área de ecologia e parasitologia de morcegos, sob orientação conjunta dos professores Richarlly Silva e Francisco Santos do campus Baixada do Sol, do docente André Botelho, do campus Rio Branco, e Rair Verde, da empresa Catraia Soluções Ambientais.

Durante sua passagem por Rio Branco, Gustavo Urbieta, que é também é pesquisador associado junto à Sociedade Brasileira para Estudo de Quirópteros, ofereceu treinamento sobre identificação de ectoparasitas de morcegos, como também participou de atividades de campo na Reserva Florestal Humaitá, com estudantes de Iniciação Científica, do curso de Ciências Biológicas, do campus Rio Branco.

Foto 2. Atividade de Campo realizada na Reserva Florestal Humaitá. Na foto - Richarlly Silva, Vera Lúcia, Gustavo Urbieta, Thaís Paiva.jpeg  Foto 5. Mosca ectoparasita da espécie Trichobius longipes.jpeg

Na oportunidade, o profissional orientou as discentes sobre os melhores procedimentos para a coleta e organização dos espécimes, como também ministrou palestra sobre o tema “Microclimas subterrâneos e parasitismo: a coexistência entre morcegos e moscas em cavernas”.

De acordo com Thais Silva, os aprendizados e troca de experiências com Gustavo Urbieta, contribuíram para seu aprendizado como pesquisadora. “Ele nos auxiliou em momentos de dúvidas sobre a identificação de ectoparasitas de morcegos, o que me fez compreender mais sobre o que tenho estudado, como também sobre o que quero para meu futuro”.

Wanessa Silva destacou como as atividades desenvolvidas em laboratório contribuíram para seu aprendizado. “Durante as atividades de laboratório foram esclarecidas várias dúvidas. Além disso, realizamos conferências e correções nas identificações das espécies de moscas dos nossos estudos. Tive a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre a interpretação dos autores nas chaves de identificação, além de acompanhar as práticas de manipulação de ectoparasitas e obter alguns feedbacks para melhorar técnicas e organizar minhas ideias”.

Foto 3.  Dr. Gustavo ministrando palestra no Campus Rio Branco.jpeg   Foto 1. Dr. Gustavo Urbieta e alunas de iniciação científica identificando moscas ectoparasitas de morcegos em laboratório..jpeg

Para o docente André Botelho, “a vinda de pesquisadores externos ao Ifac é sempre uma ótima oportunidade de fortalecimento para os cursos de graduação. Atividades como essas, que foram ministradas por Gustavo Urbieta, além de transmitirem conhecimento técnico científico de ponta, servem como uma troca de experiência valiosa para estudantes em início de carreira, incentivando-os na busca por mais qualificação”.

Urbieta, que esteve em Rio Branco durante os dias 11 a 15 de outubro, também destacou a importância da troca de experiências com estudantes e docentes do Ifac. “Fiquei contente com a possibilidade de trabalhar com o bioma amazônico e estabelecer novas parcerias com o Ifac, com os pesquisadores André Botelho e Richarlly Silva, e demais colaboradores. Minha visita ao Acre concretizou um dos principais objetivos do projeto, que é o de contribuir para o desenvolvimento local e fortalecer as relações entre pesquisadores”.

Fotos e informações: André Botelho/Campus Rio Branco