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Campus Rio Branco
Alunos do Ifac participam de aula na Reserva Florestal Humaitá
![biologia reserva florestal humaita (1).png biologia reserva florestal humaita (1).png](https://www.ifac.edu.br/noticias/2025/fevereiro/alunos-do-ifac-participam-de-aula-na-reserva-florestal-humaita/biologia-reserva-florestal-humaita-1.png/@@images/d8bb6907-4c1f-4bc5-a11f-601c336032f1.png)
Estudantes fazem triagem noturna de morcegos capturados durante a atividade
26 alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Ifac Campus Rio Branco participaram de uma atividade prática durante um fim de semana, nos dias 1 e 2 de fevereiro, na Reserva Florestal Humaitá, em Porto Acre. O local é uma tradicional área de pesquisa gerida pela Universidade Federal do Acre (Ufac).
Durante a aula de campo de ecologia e zoologia, os alunos desenvolveram práticas sobre métodos de amostragem de répteis, anfíbios, aves e morcegos amazônicos. Além disso, foram desenvolvidas práticas sobre estrutura de comunidades em diferentes ambientes florestais e diversidade de artrópodes.
Além do conhecimento teórico-prático, os alunos desenvolveram o trabalho em equipe em atividades de campo na floresta.
Alunos fazem busca ativa por invertebrados e triagem das espécies coletadas
A atividade contou com o apoio técnico de pesquisadores da área de ornitologia, David Pedroza, e de herpetologia, Gabriel Sahid, da Ufac que ministraram tópicos sobre sua área de especialidade aos alunos.
“Essas atividades de imersão no campo são fundamentais na formação dos nossos alunos”, defende o professor André Botelho, responsável pela aula de campo. Ainda de acordo com o docente, “Aqui além de reforçar e aprimorar o conhecimento teórico trabalhado ao longo do semestre, os alunos desenvolvem habilidades de trabalho em grupo em condições adversas como a noite numa floresta e a convivência com insetos. Apesar de exigir um esforço físico, o contato direto com a natureza, com pesquisadores da área, é sempre recompensador. Sempre que ministro disciplinas de zoologia ou ecologia no nosso curso, busco promover este tipo de aula com nossos alunos, pois sei o quão importante esta experiência é para a formação e vida de cada um”, pontuou.
Preparação de rede para captura de aves e morcegos / Triagem de aves com especialista
Entre os estudantes, a avaliação da atividade é positiva. Para Any Karolany Silva Robalo, do 6º período de Ciências Biológicas, “Essa experiência foi bastante importante pra mim, pois me permitiu vivenciar de perto a dinâmica real das comunidades e como os conceitos aprendidos em sala se aplicam na prática, enriquecendo minha compreensão e ampliando minha visão sobre o assunto. Além disso, pude perceber com mais clareza durante a aula em campo o caminho que eu quero seguir na biologia.”
Também do 6º período, Júlia Dafne Almeida Bezerra, classificou a experiência como enriquecedora. “Para minha formação, essa vivência foi essencial, tanto pensando na docência quanto na pesquisa. Porque no ensino, ter essa experiência prática ajuda a explicar os conteúdos de forma mais clara e próxima da realidade. Na pesquisa, essa imersão amplia a compreensão dos processos ecológicos e da conservação. Além disso, estar na floresta proporciona um olhar mais crítico sobre os impactos ambientais e a necessidade de preservar estes ecossistemas tão ricos”, afirmou.
Triagem de plantas coletadas em prática de ecologia e aluna durante prática
Bolsista de iniciação científica em pesquisa com morcegos, a aluna Vera Lúcia da Silva, do 8º período de Ciências Biológicas, também avaliou a vivência. “Participar como aluna PIBIC auxiliando na aula prática de ecologia foi uma experiência incrível e enriquecedora. Tive a oportunidade de trabalhar ao lado de professores e monitores experientes, aprendendo e ajudando a ensinar sobre o manuseio de morcegos. A experiência também me permitiu desenvolver minhas habilidades de comunicação, liderança e trabalho em equipe. Sem dúvida, essa experiência foi incrível e me inspirou a continuar trabalhando na área de ecologia e conservação.”
A troca de conhecimentos também foi destaque para o estudante da Ufac e bolsista de iniciação científica em pesquisa sobre répteis e anfíbios, Gabriel Sahid. Ele relatou que teve a oportunidade de ajudar na orientação da prática com répteis e anfíbios, ao mesmo tempo, que aprendeu muito. “Foi um momento de grande troca de conhecimento, onde pude aprofundar meus estudos e vivenciar na prática a diversidade e a importância de inúmeros animais que ali vivem. A atividade foi extremamente proveitosa, tanto pelo aprendizado quanto pela interação com todos os envolvidos. Agradeço a oportunidade oferecida pelo professor André Botelho e já aguardo as próximas.”
Coruja Caburé e Morcego Platyrrhinus infuscus capturados durante atividade
Com informações e fotos do Campus Rio Branco